OS NEGOCIOS QUE ESTÃO ACABANDO HOJE

11/10/2015 15:27

Empreendedorismo do passado.

Uma dss coisas interessantes da idade é o acompanhamento da evilução.
 
Falar sobre televisão branco e preto sem ter assistido às porgramações é a mesma coisa que tentar lembrar de um bom sorvete de chocolate sem nunca te-lo chupado.
 
O lançamento da COCA-COLA, que nos dava gratuitamente os cascos de vidro além de, a cada duas, dar uma grátis. 
 
Lembrar dos litros de leite de vidro e deixados em nossa porta. Comprar pão fresquinho na carroça padaria. Brincar na rua des
calço, fazer parte de uma guerra de mamonas, empinar uma pipa e cair no corrego por andar para tras... vixe levei uma boa surra.
 
Enfim, as lembranças acabam sendo uma companheira inseparável.
 
E como tal começamos a focar nas lojas, nos negócios de época. Não haviam os Shoppings, O que mais se aproximava era a Loja Mesbla e o Mappin no Viaduto do Chá (era uma das poucas lojas que fechava a meia noite todos os dias).
 
Mas com o advento das televisões coloridas e o avanço dos toca-discos, agora todos afinados em 33 rotações, apareceu a fita de som. 
 
 
 
Nossa quantas musicas gravei da rádio que tinham seções de musicas diretas, sem propaganda, para podermos gravar. 
Ou mesmo aquela rádio que no meio da música chamava seu prefixo como a Rádio Excelsior, que na melhor parte da música soltava um EXCLESIOR..... Interessante que acabavamos cantando as músicas até mesmo falando o tal EXCELSIOR quando cantavamos. O toca fitas era indispensável assim como o celular para os jovens de hoje.
 
Ai a evolução nos trouxe os videos-cassetes.... UAU!!! 
 
Podiamos assistir filmes de todos os generos, gravar programação da TV, para o filme e voltar e rever a cena em slow motion.... CHIC NO ÚRTIMO....
 
 
 
 
Engraçado que as lojas que vendiam os aparelhos faziam questão de frisar que alguns videos vinham com até sete cabeças... e os olhos arregalavam. O pior é que desconheciam que precisavam de apenas duas para os filmes; uma para o filme e uma para o som, o resto era penduricalho que dificilmente utilizavamos.
 
Bons tempos.
 
Em face disso, surgram as VIDEOLOCADORAS.... Genial, voce alugava qualquer filme que queria assistir e nos finais de semana pegava na sexta-feira e enregava na segunda.... Muito bom...
 
As grandes discotecas, com redes de lojas em todas as cidades algumas até nas grandes capitais... Saia uma música nova e todo mundo corria para comprar e ai faziamos copias em nossos gravadores de fitas... Tudo pirata, mas muito legal. 
 
As bancas de jornais bombavam com as foto-novelas (novelas em fotografias). Haviam outras revistas que eram chics, tipo O CRUZEIRO  (de 1928 até 1975). Logo depois apareceu a revista MANCHETE (1952 a 1993), a revista REALIDADE, a VEJA e em seguida a ISTO É....
 
Porém muitas dessas revistas não conseguiram acompanhar a velocidade da INTERNET e a informação ON LINE e muitas fecharam deixando muitas saudades.
 
Hoje acompanhamos melancolicamente o fechamento das poucas videolocadoras e as dificuldades das bancas de jornais em se sustentarem, acabando por optar em vender lanches e pasteis.
 
Como essas do passado, outras tantas deverão ter o mesmo futuro em função da evolução. As rede sociais praticamente abocanharam  o espaço da informação e hoje nada acontece de especial que não se saiba em segundos. 
 
Todas essas lembranças se fundem em meu presente e trazem a figura de meu pai.... Grande personalidade, aprendi muito com ele. Tenho certeza de que se vivo fosse hoje seria um entusiasta da INTERNET e teria seu proprio espaço de noticias. 
O que mais me lembro dele são os idos de 1963 quando radialista da Radio Difusora de Jundiai, SP, recepcionou Rita Pavone no Teatro Polytheama e os Incriveis. Foi um dos percursores da rádio 24 horas no ar e fez durante muito tempo programas noturnos.

O mundo evoluiu e continua evoluindo. Já não há muito o que ser inventado mas os aprimoramentos das invenções acabam até mesmo assustando por seus lançamentos.

Ainda falta muito a ser revisto, até lá que não percamos a nossa Fé. Afinal tudo é possivel, se ELE nos permitir.
 
E que venham as novidades. Outros falarão sobre elas com a mesma saudade que falo hoje das nossas "novidades".