Lula e a história de uma revanche.

28/03/2016 14:18

 No ano de 2003, quando Lula foi eleito pela primeira vez, eu não votei nele.

        Para muitos seria a redenção do pais, a valorização do trabalhador e a recondução aos trilhos da sabedoria, da ética e do desenvolvimento.

        Via com desconfiança aquele homem que acabara de sair de dez anos sem nenhuma produtividade, com a filha no exterior sendo paga e mantida pelo sindicato dos metalúrgicos a exemplo dele próprio.

        Ainda pesavam sobre ele o estigma do passado, e o conhecimento comum em São Paulo de sua falsa perda de dedo por acidente unicamente para se aposentar...

        Prometi a mim mesmo que, se estivesse errado, seria o maior militante e ativista do PT que poderia ter.

        Tinha uma esperança, uma bem lá no fundo, de ver nosso pais dar outro impulso, semelhante ao que dera na época dos militares.

         Hoje, doze anos depois, não me arrependi de minha decisão, pelo contrário, consolidou-se como um mau que antevira, além da destruição do Brasil politica e economicamente.

        Esse o legado aos meus netos, pois aos meus filhos já deixo a experiência do PT e tudo de mau que se possa associar na presença desses dois governantes nefastos.

        Ao passado o lamento. 

 

       O lamento daqueles que viram o líder nefasto se introduzir, não como apenas um guerrilheiro comunista, mas como um traidor daqueles que MUITO esperavam dele. Hoje sei que os fatos narrados são realmente verdade. E isso se comprova nesse instante em que vislumbramos o pais como se tivesse envolvido em uma guerra. O que esperar de um líder que entrega seus próprios companheiros? Se isso aconteceu no passado, hoje se ratifica, com os mesmo colegas sendo entregues a justiça em detrimento do pseudo-lider. Todos aqueles que no passado estiveram juntos e tiveram sobre si o peso da justiça, da perseguição e da fuga, hoje encontram-se condenados. De novo ele os 

traiu. E percebo, então,  que a pior guerra não é aquela em que pessoas são mortas, mas sim aquela em que vemos a degradação moral, a destruição das entidades o fim de parâmetros básicos como família e o povo sendo dominado como gado.

        Podemos olhar essa situação em cada rosto, em cada olhar perdido, mesmo que as voltas com seus celulares.

        Não há outros assuntos e a revolta interna já atingiu níveis alarmantes de inconseqüência e desespero e nada se faz mais do que tentar sobreviver.

        Algo precisa ser feito. Urge que se promova a volta da dignidade das pessoas, a confiança no poder estabelecido e que ir e vir não se torne uma odisséia sem que se saiba seu final.

  

    OPOVO CLAMA e agita as ruas, mas o PT não enxerga, ele é miope e faz questão de enxergar o que não é mostrado.

        Lamentavelmente voltamos hoje com o slogan de antigamente - BRASIL AME-O OU DEIXE-O.