LISARB - O inicio de tudo - QUALQUER SEMELHANÇA É MERA COINCIDENCIA.

07/04/2021 15:24

Escrito em 03/02/2021

 

Pode ser uma imagem de texto que diz "EDITORIAL № 88 QUALQUER SEMELHANÇA É MERA COINCIDÊNCIA POR: JAYME RIZOLLI FILHO Fihas"

Em um lugar não tão distante, existia uma enorme fazenda de nome Lisarb.

Sua principal atividade era a criação de gado, mas também se criavam outros animais, alguns até mesmo de localidades distantes.

O Fazendeiro, para melhor administrar tudo, resolveu dividir a fazenda em pólos, cada qual com seu grande estábulo. Esses “pólos”, por sua vez, não eram do mesmo tamanho e não tinham a mesma produtividade. Alguns se destacavam com mais animais e melhor produção, outros nem tanto precisando sempre da ajuda do pólo central.

Ao todo eram 26 pólos mais um separado, o pólo central, onde eram definidas as operações comerciais da fazenda.

Os animais volta e meia iam de um pólo a outro e tinham cuidado para resguardar cada característica de seu lugar.

Nossa história começa ai.

Para que os pólos pudessem resguardar sua independência os animais resolveram, eles mesmos, criar uma estrutura para que pudessem discutir as coisas de cada pólo em consonância com aquelas orientações que vinham do pólo central.

Nessa estrutura, decidiram que haveria um GESTOR PRINCIPAL (GP) que responderia por um Pólo como inteiro e para cada divisão interna dentro desse pólo um GESTOR SECUNDÁRIO (GS).

Auxiliava o GP outros animais escolhidos entre eles, os representantes dos animais, os REPGP. E também os GS tinham seus representantes locais os REPGS.

Mas eles eram exigentes e sabiam que não podiam manter esses representantes indefinidamente. Então, de tempos em tempos havia eleições com a participação coletiva de cada módulo onde escolhiam outros representantes.

O que mais chamava a atenção dos animais era a estrutura do pólo central. cobiçada por muitos deles que viviam fazendo acordos para conseguirem serem transferidos para lá (rolava muita ração extra e muito feno por baixo das patas).

Tudo estava dominado por onze urubus que, de acordo com as regras do estatuto regimental da fazenda, deveriam trabalhar em conjunto com os representantes eleitos pelos animais, porém viviam interferindo na administração dos pólos e até mesmo do Pólo Central, bloqueando as orientações que vinham para todos eles.

Para cuidar das fronteiras da fazenda haviam criado uma força maior que era composta pelas ONÇAS, uma vez que esporadicamente sofriam ataques e ameaças de invasões, principalmente na fronteira mais ao norte, onde alguns abutres franceses viviam a importunar. 

Poucos eram os gados que participavam da administração da fazenda, a grande maioria era composta por ratos, doninhas e cobras, essas últimas sempre se sobressaiam porque possuíam ração e feno escondidos, frutos de roubos e desvios. Tinha até mesmo um gambá chileno muito perigoso.

Havia ainda os galos. Estes transmitiam as noticias para cada pólo, que eram retransmitidas da mesma forma. O preocupante era que alguns desses galos recebiam mais ração que o normal para a função, no intuito de que cantassem notícias incorretas, o que fazia com que os bichos ficassem todos desnorteados. Não fossem alguns galos independentes para dar as informações corretas, os gados e os pólos estariam cada vez menos cientes da verdade e lançados a sua própria sorte. 

Havia também alguns grupos de pássaros que se reuniam e levavam as informações corretas em suas andanças pelos pólos. Mais e mais grupos de pássaros foram se formando em função da necessidade de transmitirem as noticias corretas para todos os animais da fazenda. 

Os onze urubus, por sua vez, volta e meia derrubavam um ou outro desses pássaros, mas isso só os impulsionava ainda mais a se juntarem e se unirem em prol da verdade que libertaria todos os outros bichos das mentiras.

Enquanto isso no Pólo Central, a escolha de um novo líder representante da casa dos representantes de todos os módulos (REPMOD) fervilhava. Como os ratos eram a maioria, os demais animais temiam que para o REPMOD fosse escolhido uma doninha, um furão, uma gazela, uma baleia, um veado ou um escorpião para substituir o atual líder, o GAMBÁ CHILENO.

 

Porém, como ainda existiam alguns bois espertos, conseguiram substituir o tal gambá por um coiote que estaria afinado com o administrador de todos os módulos, uma Águia muito poderosa.

Junto com esta eleição, também foi escolhido um representante para outra casa, a casa garantidora (REPSEN), que junto com o representante dos módulos também direcionava projetos aplicáveis em toda a fazenda e seus 26 pólos. Nessa eleição, o rato lá existente foi substituído por um lobo também alinhado com o administrador da fazenda inteira, o Águia.

Os animais mais conscientes, com exceção dos burros e dos jumentos, esperavam por mudanças boas, afinal depois de tantos anos com os ratos e o gambá chileno no poder, onde muito pouco foi feito pelo desenvolvimento e quase houve racionamento de ração, milho e feno em todos os pólos, os animais agora esperavam que Lisarb viesse a ter mais condições de crescimento, melhores pastos e aumento de produção, gerando riquezas e melhores condições de vida para todos os animais desse grande lugar.

 

Só o tempo nos dará a resposta sobre os rumos dessa história.

Esperamos que as notícias sejam sempre melhores e que, finalmente, o administrador geral, Águia, possa colocar em prática todas as mudanças que foi impedido de implementar por conta de seus inimigos que desejavam seu fracasso para assim poderem ganhar dele nas próximas eleições ocupando sua posição de administrador geral.

Destaque-se que essa fazenda era enorme, cheia de riquezas e de muita alimentação para todos.

Em um próximo editorial, veremos A PANDEMIA DOS CARRAPATOS – Vacinação em massa na fazenda.  

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