FEDERALISMO – Ou como uma proposta autentica pode mudar o pais. Entrevista com Sr. Thomas Korontai.

25/09/2017 20:12

Todos os pré-candidatos atuais se valem de suas experiencias ou de seu anonimato para poderem brilhar. Porém nenhum deles apresenta nem uma sugestão para mudar o que ai temos.

Começamos a ver a corrida ao planalto central.

Algumas pré-candidaturas já anunciadas, outras aparecendo dentro dos atuais partidos.

Mas o que não vemos mesmo é um projeto novo.....

Tudo que se vê são novas moscas, mas sem mudanças radicais no estado da “COISA”.

Apregoam serem diferentes, mas sem programa de governo, apenas concorrendo ao que ai está.

Nenhum desses que se habilitam tem, de fato, propostas saneadoras ou que nos permitam ver uma realidade diferente do que ai está.

Seria apenas tirar os que muito roubam pelos que pouco roubarão porque a maquina está azeitada para isso.

Passaram um, dois, três, quatro governantes e o que vimos estarrecidos foi o montante dos valores desviados só crescerem linearmente.

Ao que tudo indica, quanto mais experiência e menos vergonha maior os desvios e o descaramento.  

Para que tenhamos de fato um novo modelo de governo, o único a apresentar proposta coerente nesse sentido foi o pré-candidato THOMAS KORONTAI, que nos apresenta ideias concretas e um FEDERALISMO PLENO baseados em modelos de outros países, notadamente os EUA que ninguém gosta, mas que todos querem viver lá.

Assim em entrevista com o Sr. Thomas, perguntamos alguns tópicos, explicitamente um foi mais delicado, porém a resposta foi extremamente esclarecedora... Vejam:

Sr. Thomas, como poderemos vislumbrar no FEDERALISMO a mudança do atual cenário político e seus planos de perpetuação no poder apoiados pelo judiciário?

 

Thomas Korontai - Com a nova Constituição, teremos um novo modelo de Judiciário. com juízes e ministros eleitos dentro da própria Magistratura. Não haverá mais indicações políticas para tais tribunais, nem mesmo para os de Contas - seus conselheiros deverão ser pessoas habilitadas tecnicamente e eleitas pelo Povo, ou, preferencialmente, fechar os TCs e instituir as contratações de auditorias externas.

 

O aparelhamento ideológico, político, partidário, se dá por conta da estrutura como um todo. Ao se mudar o conceito de funcionamento da estrutura, bem como do modelo de contratações e das distinções entre funcionários estatais e funcionários de carreira do Estado, além das mudanças no processo político-eleitoral, dentre outras, certamente o aparelhamento deixará de existir.                       

 

Há que se compreender o fato de que as mudanças são sistêmicas.

Acostumamo-nos a pensar apenas de forma linear e pontual, por isso nem sempre se consegue entender como uma mudança afetará determinados setores.

É por esta razão que estamos propondo a "refundação do Brasil", há mais de 20 anos, porque está absolutamente claro que não há mais o que fazer, não tem como mudar uma coisa ou outra, até porque a máquina, o sistema, se realinha e se retroalimenta na defesa dos interesses corporativos.

Ou se faz um "reset" ou se tornará impossível mudar alguma coisa no País, ficaremos com mudanças cosméticas ou "remendos" para que o barco não afunde, no interesse dos oligarcas.

 

Então, entendo, que temos uma esperança.

Para tanto, a liberação das candidaturas avulsas começam a ter sentido e principalmente ser um fato preponderante para a realização de projetos que visem reconduzir o pais a sua realidade.

Uma grande nação, mas que não pode ficar a mercê de projetos totalitários ou mesmo com perpetuação se seus lideres, muitos deles que, no mínimo, terão gabinetes nos presídios.

 

Apóiem as mudanças, conheçam mais sobre o FEDERALISMO.

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