Brasília está quase explodindo....

15/02/2016 20:18

Todos nós transitamos de alguma forma pelas avenidas da cidade. 

A W3-Sul,  a W3-Norte...,a comercial Norte em Taguatinga e sua continuação a Comercial Sul..... Além de outras tantas avenidas em ituações semelhantes nos arredores da Capital Federal.

Vocês já notaram 

a quantidade de lojas para alugar ou outras já fechadas???

A quantidade de pedido

s de falência e fechamentos de empresas?

Brasília é uma bomba relógio e está quase pronta para explodir.

Quarenta por cento da população da cidade está comprometida, como sempre esteve, com o Governo.

Sejam comissionados, servidores públicos (neles incluídos os militares, policias civis e bombeiros) além dos terceirizados de toda ordem.

Enfim, a cada nova eleição, esse quadro se troca, ou se trocava, mas mantendo essa paridade.

Enquanto alguns trabalham, outros correm atrás de outros afazeres e por aí vai.

Só que essa paridade está mudando. Acentuadamente.

Estão chegando mais pessoas do que a cidade pode absorver, além da crise que a atingiu em cheio.

Desses quarenta por cento da paridade o próprio governo não pode mais manter e o comércio, atingido pela crise, está começando a capengar, a derrapar como se estivéssemos numa grande subida íngreme.

Essa situação estará insuportável dentro de mais dois ou três anos e aí, caso indústrias não sejam instaladas, outros estabelecimentos e polos comerciais criados e a própria crise não seja minimizada, teremos o comprometimento da população com o aumento da violência urbana e, em face do numero de desempregados, de mendigos e necessitados.

Pode ser um triste vaticínio (ação ou efeito de predizer (prever)), mas impossível de não ser declarado.

Tomara Deus que esteja enganado.

Mas, como eu, outras tantas pessoas também estão notando essa transformação vamos aguardar.

Porém alguma coisa URGE seja feita sem demora para que possamos voltar a respirar com calma e acompanhar a cidade para o sucesso.

 

Crise econômica fecha lojas e assusta comerciantes de várias áreas do DF

Só em 2015, foram 2 mil empregos perdidos no setor. Desde o início do ano passado, mais de mil estabelecimentos quebraram

postado em 03/03/2015 06:03

Flávia Maia , Maryna Lacerda

Ana Rayssa/Esp. CB/D.A Press

"Aluguel é o principal fator para fechamento de lojas aqui. Consigo me manter porque pago pelo uso da área comum, que é mais barato, e não tenho funcionários"

Pressionados pelos aumentos nos preços dos serviços públicos, pela queda nas vendas e por aluguéis altos, os comerciantes do Distrito Federal estão fechando as portas. O Sindicato do Comércio Varejista (Sindivarejista) local contabiliza que 1.115 lojas encerraram as atividades na asas Sul e Norte, no Sudoeste e nos lagos Sul e Norte desde o início de 2014. Em todo o DF, são 31 mil estabelecimentos em funcionamento, entre os localizados em ruas ou em shopping centers. Pelos cálculos da Associação Comercial do Distrito Federal (ACDF), pelo menos 21 mil postos de empregos sumiram desde o ano passado. Dados da última pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) mostram que somente em janeiro 2 mil empregos no comércio foram excluídos.

As tradicionais faixas de “Aluga-se”, “Passo o Ponto” e “Vende-se” tornam-se cada mais frequentes nos centros comerciais brasilienses. Sem perder o humor, empresários brincam que o “Passo o Ponto” se tornou a franquia que mais cresce no DF. A W3 Sul é uma das ruas comerciais mais afetadas. Mas a crise já chega a outras regiões, como Taguatinga, Planaltina, Varjão e Estrutural (Veja o quadro ao lado).

O que preocupa os comerciantes e as associações é que, antes, a estabilidade do funcionalismo público e a dependência econômica do governo amortizavam crises econômicas nacionais. Atualmente, com o próprio GDF em perigo, o mercado está sem saída. “Sofremos mais do que muitos lugares do país. Sem receber os salários integralmente, os funcionários públicos somem, e eles são importantes consumidores por formarem a classe média local”, analisa Álvaro Silveira Júnior, presidente da Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL) do DF.